VISIONÁRIO INVISÍVEL: O CIRCUITO CURITIBANO DE ARTES VISUAIS
Newton Goto
Com diversos espaços institucionais expositivos e com um histórico de mostras oficiais e de acontecimentos autônomos reconhecidos nacionalmente, o circuito curitibano de artes visuais é bastante estruturado. Alguns artistas e feitos dessa cena chegaram e chegam a ter projeção internacional. Em relação ao contexto brasileiro pode-se constatar a precocidade do surgimento desse circuito, tendo em vista que os primeiros arranjos produtivos locais se efetivaram e começaram a fazer escola já na década de 80 do século XIX. Ainda assim, paradoxalmente, essa consolidada história – com suas tradições e rupturas – parece um tanto desencaixada de uma assimilação por parte da maioria das leituras sobre a produção artística brasileira, e isso se deve, essencialmente, a uma lógica ainda hoje em voga vinculada ao monopólio do discurso da indústria cultural brasileira, centrada nas maiores metrópoles do país – São Paulo e Rio…
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